Mercado está aquecido para contratação de líderes

Pesquisa da FLOW, realizada no segundo semestre de 2018 com 110 executivos que passaram por processo seletivo na consultoria, mostra que o mercado está aquecido para contratação de líderes.

Os dados obtidos na pesquisa foram destaque no Portal Exame. Veja no infográfico abaixo, desenvolvido pela FLOW, o resumo da pesquisa.

Resultado da pesquisa mostra mercado aquecido

Quase a totalidade dos entrevistados receberam propostas para novos desafios no último ano. Além disso, 44% acreditam que as empresas em que estão atualmente terão de contratar profissionais nos próximos meses.

Outro dado que revela que o mercado está aquecido para contratação de líderes, é que 59% dos respondentes vislumbram mudança de pessoal no seu próprio time, sendo que 25% acreditam que será necessário contratar mais de cinco novos integrantes para a equipe.

Assim, parte desse contingente será para suportar planos de expansão que, segundo os entrevistados, as empresas deverão executar nos próximos meses. Quando questionados onde as empresas devem investir, a maioria acredita que o foco será em transformação digital.

Por outro lado, quando questionados se a liderança está preparada para lidar com os desafios de um eventual crescimento por conta das mudanças trazidas pelos movimentos de transformação, 1/4 dos entrevistados acham que ainda falta preparo.

“Essa percepção é um agravante para as empresas, pois, se de fato o time de líderes não estiver pronto para as mudanças, a empresa perderá vantagem competitiva”, afirma Luiz Gustavo Mariano sócio da FLOW. “Cabe ao próprio gestor enxergar se há limitação no time e pedir apoio ao RH, demonstrando sua maturidade como líder”.

O impacto da estratégia bem definida

Entre os respondentes, 61% têm no máximo quatro anos de empresa, a maioria saiu da organização anterior para ocupar uma posição mais alta e mais da metade afirma se sentir motivado, principalmente, pelo desafio do novo cargo. Eles afirmaram que as razões que os levaram a fazer a troca foram, justamente, a falta de perspectiva de promoção na empresa anterior e o fato de estarem em uma posição pouco desafiadora.  

“O tempo de permanência dos profissionais é influenciado pela clareza de estratégia e sua execução nas diversas áreas da empresa. No entanto, quando um profissional que ocupa uma posição de liderança não tem em mãos projetos desafiadores, há um problema. Executivos têm que liderar projetos que impulsionem o negócio. Do contrário, a carreira fica estagnada e a chance do mercado atraí-lo é maior”, avalia Mariano.

Mercado pede novos critérios de seleção

Segundo o sócio da FLOW, cabe às empresas se adaptarem para atender essa demanda não só no que se refere à identificação e construção clara do projeto proposto, mas também a novos critérios de processos de seleção.

“Há novas abordagens para avaliar se o candidato se encaixa no projeto e vice-versa. Iniciar processos de recrutamento analisando, por exemplo, o período em que o profissional ficou em cada empresa ao longo da sua trajetória já deixou de ser um filtro relevante, principalmente para posições que envolvem movimentos de transformação dentro das organizações”, afirma Mariano.

Para mais conteúdos, acesse o FLOW Notes.

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