A responsabilidade do management na condução da estratégia das organizações

Por Bernardo Cavour, sócio da Flow Executive Finders 

A execução do planejamento estratégico das organizações é, indiscutivelmente, uma responsabilidade do management. A performance desses executivos, bem como sua adaptabilidade em momentos de incerteza, está diretamente ligada à geração de lucro ou prejuízo nas organizações. 

Com isso, escolher as pessoas chave que terão essa missão se torna um exercício cada vez mais crítico para as empresas, sejam elas companhias abertas, familiares ou startups. Na última semana, a Flow Executive Finders lançou uma enquete em seu perfil oficial, que questionou: “Sua empresa possui os talentos certos para alcançar os objetivos estratégicos dos próximos cinco anos?”. Como resultado, 66% dos respondentes afirmaram que suas organizações não possuem os executivos certos para o desafio de longo prazo. 

A percepção dos participantes nos indica que, além de contratar executivos C-level com base em uma análise profunda do negócio e suas necessidades, é fundamental que as organizações também mensurem a performance dos líderes atuantes, a fim de manter “a régua alta” da performance durante toda a jornada. 

Para isso, é preciso avaliar periodicamente o desempenho da liderança a fim de mensurar a taxa de sucesso das entregas, identificando os gaps de aprendizado e potenciais oportunidades para reduzir erros e impulsionar resultados. Nossa metodologia é capaz de trazer uma análise profunda de riscos e uma visão preditiva sobre a adequação do perfil profissional ao desafio enfrentado, com base no assessment. 

Após essa análise, existem dois caminhos: a construção de um plano de desenvolvimento para o profissional avaliado – quando há tempo para esse desenvolvimento - ou a substituição da cadeira. Decisão que também deve levar em conta a velocidade na qual a organização pretende colocar em prática seu planejamento estratégico, com base em sua agenda de negócio. Partimos da premissa de que as organizações são organismos vivos, geridas por pessoas, portanto, devem ter seus processos mensurados constantemente em busca de evolução.  

  

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